terça-feira, 25 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

2010: Os Melhores Filmes de Cinema

Nenhum fã de horror pode reclamar de 2010! Foi um ano onde os cinemas sofreram uma “Epidemia” de grandes filmes do gênero e os festivais representaram bem com suas produções curiosas e bizarras! Foi neste ano que voltamos ao condomínio de “Rec 2“, reencontramos Alice e a “Zumbilândia” infectada com algum “Vírus“, invadimos a casa de outra família amaldiçoada em “Atividade Paranormal 2“, além de testemunhamos o que foi intitulado de último (será?) filme com armadilhas de JigSaw!
O uivar do “Lobisomem” não foi bem recebido, assim como os “Predadores” não souberam resgatar o espírito da franquia da criatura alienígena – um “Contato de 4º Grau” melhor aqui do que ver aquelas luzes caindo do céu de “Skyline“. No entanto, o passeio à “Ilha do Medo” foi brilhante, se você teve a sorte de cruzar com algumas “Piranhas” em três dimensões e for “À Prova de Morte“.
Enfim, trocadilhos à parte, abaixo segue a lista de todos os filmes do gênero lançados em 2010, colocados na minha ordem de preferência. Aproveite os comentários abaixo e elabore a sua própria lista…

26. “Skyline – A Invasão”
25. “H2: Halloween 2″
24. “A Sétima Alma”
23. “A Hora do Pesadelo”
22. “Caso 39″
21. “A Caixa”
20.”Zumbilândia”
19. “Resident Evil 4: Recomeço”
18. “Premonição 4″
17. “Contatos de 4º Grau”
16. “Vírus”
15. “Pandorum”
14. “O Último Exorcismo”
13. “A Epidemia”
12. “Demônio”
11. “Rec 2: Possessão”
10. “Jogos Mortais – O Final”
9. “Predadores”
8. “O Lobisomem”
7. “Um Olhar do Paraíso”
6. “Pânico na Neve”
5. “Atividade Paranormal 2″
4. “À Prova de Morte”
3. “Ilha do Medo”
2. “Piranha 3D”
1. “Enterrado Vivo”

Freddy Vs Freddy

Com o lançamento do remake de A Hora do Pesadelo, a maioria dos comentários (de crítica e público) parece concordar que esta versão dirigida por Samuel Bayer agradou. Apesar do original ainda ser apontado como imbatível, o novo filme envolvendo Freddy está sendo apontado como melhor do que todas as sequências da série original pelo simples fato de termos aqui um filme de terror, sem espaço para piadas envolvendo o personagem, que chegou ao cúmulo de voar em uma vassoura ao melhor estilo bruxa Freddy no episódio 6 da série original. Sim, no remake, temos um Freddy semelhante ao imaginado por Wes Craven no filme de 1984, quando o assassino dos sonhos falava menos e assustava mais. E se a imagem de Robert Englund como o vilão dos sonhos nos acompanhou por duas décadas, Jackie Earle Haley consegue nos convencer como o novo Freddy e por alguns instante chegamos a deixar as comparações entre ambos os atores de lado.


Durante a produção, fãs do gênero se questionavam se o novo filme seria uma versão xerocada do original, ao melhor estilo (péssimo) remake de Psicose ou uma interpretação mais autoral e atualizada, como o do (ótimo) Quadrilha de Sádicos. O novo roteiro assinado por Wesley Strick (Lobo e O Santo) e pelo novato Eric Heisserer seguiu os passos do remake de Quadrilha de Sádicos. Ambos decidiram sabiamente aproveitar alguns dos elementos mais icônicos do filme original, dando para o diretor Bayer a liberdade de recriar tais cenas. Vamos justamente fazer uma comparação dos elementos que foram aproveitados do primeiro filme e reinterpretados nesta nova versão.

ATENÇÃO. O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS DE AMBAS AS VERSÕES

1. Nancy Thompson / Nancy Holbrook:
Heather Langenkamp foi a primeira Nancy da série. O fato mais interessante da nossa heroína original acontece quando ela vai perdendo a razão em função de dias sem dormir. Acompanhar a degradação psicológica e também física da personagem nos faz torcer por ela. A nova Nancy é interpretada por Rooney Mara, de Lenda Urbana 3, e assim como Heather, ela faz o tipo heroína inteligente que vai perdendo a razão em função dos acontecimentos. Talvez a diferença entre ambas é referente ao fato de Heather mostrar mais força contra o inimigo, enquanto Rooney segue mais a linha histérica.
Resultado: Heather repetiu o seu papel de Nancy em A Hora do Pesadelo 3 e voltou a série como ela própria no Pesadelo 7. Vamos ver até onde Rooney seguirá.
 2. Morte de Tina / Kris:
De todas as mortes da franquia original, a de Tina (Amanda Wyss) no primeiro filme é um dos momentos mais marcantes. O próprio Wes Craven homenageou a cena 10 anos depois quando dirigiu o ótimo O Novo Pesadelo. Para quem não se lembra, Tina é atacada no pesadelo por Freddy, enquanto no mundo real, vemos facas invisíveis cortarem a moça, que imediatamente é arremessada contra paredes e teto do quarto até cair morta em uma cama ensopada de sangue.
Na nova versão, o destaque fica para a ordem dos fatores. A vítima de vez se chama Kris (Katie Cassidy) e antes de ser ferida, a moça é erguida violentamente de cama até o teto do quarto. Diferente do original, os arremessos contra as paredes são mais violentos, até que temos a imagem das navalhas invisíveis retalhando a moça, que assim como Tina, cai em uma cama não tão ensopada de sangue.
Resultado: ambas as versão foram muito bem concebidas.
 3. Cena da banheira:
Outro momento icônico do filme original acontece quando Nancy está na banheira e é surpreendida pelas garras de Freddy que saem de dentro da água. No novo filme, temos a mesma cena, porém, o desenrolar aqui é diferente. Se no original, Nancy era puxada para dentro da banheira, aqui ficamos no aguardo e somos surpreendidos por outra sequência de pesadelos fora do banheiro.
Resultado: a homenagem para a cena original é bem vinda e valeu a criatividade de seguir adiante com uma sequência diferente.
 4. Freddy na parede:
Retomando a ideia simples de que temos medo do bicho papão, Wes Craven nos apresentou um ótimo momento na cena em que Nancy está se preparado para dormir e algo parece querer sair da parede para atacá-la. Simples e bastante eficiente.
No remake, Bayer optou por utilizar efeitos digitais para conduzir a cena e o que vemos é uma das cenas mais sem graça de toda a franquia. É o típico caso de exagero quando soluções simples, como a que Wes encontrou mais de 20 anos atrás, ainda geram os melhores resultados.
Resultado: a nova cena deveria ter ficado de fora durante a edição final deste remake.
5. Trazer Freddy do sonho:
No filme original, Nancy arma o plano de trazer Freddy do sonho para enfrentá-lo na vida real. No remake, também. O confronto de ambas contra Freddy em seus respectivos filmes é bem desenvolvido. No entanto, quando a Nancy original consegue trazer Freddy para a realidade, somos surpreendidos por uma série de acontecimentos que co-existem entre sonho e realidade, incluindo a cena do porão, a morte da mãe de Nancy e o epílogo. Até hoje, ninguém sabe ao certo se tudo foi 100% sonho ou realidade e essa dúvida teve impacto positivo.
O problema desta mesma sequência no remake é que após trazer Freddy para o mundo real, tudo é resolvido em cinco minutos e o vilão é derrotado facilmente. Com exceção do epílogo, aqui não existe a série de acontecimentos do original que culminou em um grande final.
Resultado: o embate final da Nancy original contra Freddy no que parece ser o mundo real é melhor.

6. Ele pode sair:
Em ambos os filmes, as heroínas sonham com Freddy e agarraram um objeto que se materializa no mundo real quando elas acordam. No caso do filme original, temos uma interessante sequência com Nancy em uma clínica de sonhos. Durante o exame, ela tem um violento pesadelo, o qual nunca sabemos qual foi. O interessante é justamente acompanhar os médicos e a mãe de moça diante do acontecimento, principalmente quando a jovem acorda e está com o braço sangrando e segurando um chapéu. Ao olhar estarrecido da mãe, Nancy responde que agarrou o chapéu “dele” no sonho.
No remake, temos uma ótima sequência de Nancy sonhando dentro de um supermercado. As cenas são intercaladas entre pesadelo e realidade. Ao acordar, ela traz consigo um pedaço da camisa de Freddy.
Resultado: apesar da ótima edição entre pesadelo e realidade do remake, o despertar da Nancy original com o chapéu diante da expressão de medo da mãe continua insuperável.

 7. Tina / Kris no colégio:
No original, após a morte de Tina, Nancy está tentando assistir aula. Ao dormir durante a aula, escuta a amiga chamando-a. Ao sair da sala de aula, Nancy a encontra dentro de um saco de necrotério. Alguns passos adiante e nossa heroína vê o saco com o corpo de Tina no chão ser arrastado pelo corredor. O detalhe fica para o braço de Tina que cai de encontro ao chão. Segue mais um pesadelo, que neste caso é o primeiro onscreen de Nancy com Freddy.
No remake, a mesma cena acontece na metade do filme e aqui temos uma Kris morta dentro do saco que grita diante da câmera. A cena do corpo no chão também está presente, mas desta vez o braço já parado, sendo simplesmente arrastado, sem nenhum impacto e sem nenhum sonho na sequência.


8. Escada / chão de lama:
Em um dos melhores sonhos de Nancy, ela está fugindo de Freddy quando os degraus da escada de sua casa se transformam em uma espécie de lama, dificultando a sua fuga. O detalhe é que um olhar atento nos faz perceber claramente os buracos no chão onde os pés de Nancy ficarão presos. No remake, somos surpreendidos pela mesma cena, mas desta vez no corredor da casa da heroína. E se no original tínhamos apenas alguns buracos, na nova versão temos um corredor inteiro de lama gosmenta que traga Nancy.
Resultado: o remake acertou em cheio.

9. Morte de Rod / Jesse:
No primeiro filme, o bad boy Rod (Nick Corri) é preso acusado de ter matado Tina. O mesmo acontece com Jesse (Thomas Dekker) no remake, que também é preso como suspeito por ter trucidado Kris. Apesar do pesadelo de Jesse ser bem construído com um ótimo embate contra Freddy, o seu personagem morre cedo demais. Enquanto no original a morte de Rod acontece em um pesadelo offscreen. Ele também permanece vivo digamos até a metade do filme, sendo um interessante elo com Nancy sobre o que estaria acontecendo. No remake, Jesse sai logo de cena e os demais personagens nem parecem perceber que o colega morreu de forma bastante incomum dentro de uma prisão.
Resultado: Uma observação interessante é que a cela na qual Jesse estava preso possuía circuito interno de TV. Isso significa que a morte dele foi filmada, o que poderia ser usado para aumentar o mistério do que estaria acontecendo com os jovens da cidade.
 10. Critica social:
No filme original, Craven trabalhou com uma espécie de crítica social para representar a juventude da América durante a década de 1980. Nenhuma das famílias mostradas era bem estruturada e isso acabou sendo tema de vários debates sobre o motivo dos filhos serem vítimas de um mal coletivo criado justamente por estes pais anos atrás. Já o remake nos apresenta a famílias bem mais normais, ou ao menos, mais pacíficas. Aqui não existe menção ao pai de Nancy, a mãe de Kris não é uma promiscua que faz sexo com qualquer um e por aí vai.
Resultado: Mesmo com toda essa nova ordem estabelecida, as famílias desestruturadas de Craven soam mais plausíveis para gerar resultados colaterais em seus filhos.

Primeira imagem oficial de 'Kung Fu Panda 2'

A sequência de 'Kung Fu Panda' ganhou sua primeira imagem oficial.
Charlie Kaufman, famoso roteirista do cinema independente americano, roteiriza 'Kung Fu Panda: The Kaboom of Doom'.

Po e seus amigos voltam na continuação. Jack Black lidera o elenco como o panda Po, o animal mais tranqüilo do Vale da Paz. Dustin Hoffmann fará a voz de Shifu, o mestre de kung fu certinho e durão que recebeu a tarefa de transformar o indisciplinado Po em um lutador de kung fu. Angelina Jolie e Lucy Liu também retornam.

Jean-Claude Van Damme ('Soldado Universal 3 - Regeneração'), Michelle Yeoh ('X-Men 2'), Gary Oldman ('O Livro de Eli') e Victor Garber ('You Again') entram para o elenco de dubladores.

O filme seguirá urso Po em seu jornada como o escolhido que deve cumprir uma profecia.
A estreante Jennifer Yuh assume a direção. O filme irá utilizar a nova técnica 3D de cinemas digitais.

'Kung Fu Panda 2' deve estrear em 27 de Maio de 2011.